quarta-feira, 23 de novembro de 2011
Visto que Pepino tinha o controle sobre a nobreza e na verdade detinha o poder do rei, ele decidiu que era o momento de fazer o que seu pai nunca se incomodou em fazer: tornar a autoridade carolíngia real tanto de fato como de direito. Pepino perguntou ao papa Zacarias quem deveria ser o governante real: aquele que possuísse o título de rei, ou a pessoa que tomasse as decisões como rei. Posto que o papa dependia dos exércitos francos para sua independência, e havia dependido deles para se proteger dos lombardos desde os dias de Carlos Martel, e Pepino, assim como seu pai, controlava esses exércitos, a resposta do papa estava determinada antecipadamente.
O papa concordou que o poder de facto era mais importante que o poder de jure. Assim, Pepino, tendo obtido o apoio do papado, rechaçou qualquer oposição à sua casa. Ele foi eleito rei dos francos por uma assembleia de líderes francos (deve ser observado que ele tinha a maior parte do seu exército nas mãos, no evento em que a nobreza tendia a não aceitar a bula papal) e foi coroado em Soissons, talvez por Bonifácio, arcebispo de Mainz, que, junto com sua sobrinha, Santa Leuba, era um dos conselheiros da corte. Enquanto isso, Grifo continuou sua rebelião, mas foi finalmente morto na batalha de Saint-Jean-de-Maurienne em 753.
Childerico III foi deposto, seus cabelos foram cortados e ele foi confinado em um monastério. Ele foi o último rei merovíngio.
O Reino dos Francos foi o único reino que conseguiu se estruturar e expandir seus domínios, dos demais reinos germânicos que estava em processo de invasão do Império Romano. Eles ocuparam o norte da Gália.
Na formação e expansão do Reino Franco influenciaram soberanos de duas dinastias: merovíngia e carolíngia.
Clóvis reinou entre 482 e 511, ele promoveu expansões do domínio franco e converteu-se ao catolicismo, trazendo a Igreja Católica como uma grande aliada ao seu reino. Durante muito tempo a Igreja e os nobres receberam terras como recompensa da aprovasão religiosa e apoio militar.
Após Clóvis vieram vários reis, mas não conseguiram manter o reino unido, assim, a partir de 639, a dinastia entrou em crise e o trono passou a ser ocupado por um grupo de funcionários da corte conhecidos como “prefeito do palácio”, “Major domus” ou “Mordomo do paço”. Um desses prefito do palácio foi Carlos Martel, que foi o mais conhecido, governou de 714 a 741 conquistando prestígio e poder por vários motivos, mas o maior foi que ele impediu o avanço dos árabes sobre a Europa na Batalha Poitiers, em 732.
Após sua morte, seu filho Pepino, o Breve herdou seus poderes políticos.
Em 751 o último rei morivíngio destronado por Pepino e então foi fundada a dinastia carolíngia, que governou entre os séculos VIII e IX.
Apoiado pela Igreja ele lutou contra os lombardos, que era o povo que ameaçava o poder da Igreja católica. Nesta batalha ele conquistou os territórios da Península Itálica, onde doou a Igreja. Formou-se ai o Patrimônio de São Pedro, que se tornou o Estado da Igreja Católica.
Carlos Magno sucedeu seu pai Pepino, após sua morte, e governou os Francos de 768 a 814.
Carlos Magno fez com que os lombardos e saxões se convertessem ao cristianismo, assim ele ganhou prestígio e poder no mundo cristão. Em 800 o papa Leão III nomeou Carlos Magno imperador do Novo Império Romano do Ocidente.
Quem foi
Fundador da Dinastia carolíngea, Pepino foi o primeiro rei dos francos a ser ungido - primeiro por são Bonifácio e depois pelo papa Estevão II.
Pepino, cognominado o Breve, filho mais novo de Carlos Martel, nasceu por volta do ano 714. com a morte do pai em 741, herdou os morgados de Nêustria, Borgonha e Provença, enquanto seu irmão mais velho, Carlomano, ficava com a Austrásia, Alemânia e Turíngia. Desde 737, na verdade, nenhum soberano reinara sobre todos os francos, mas para manter a aparência da unidade merovíngea, os dois irmãos concordaram em ceder a coroa a Childerico III.
Antes mesmo de tornar-se monarca, Pepino teve de combater numerosos adversários, entre eles seu meio irmão Grifo, que rebelou-se contra ele em 741, logo após a morte de Carlos Martel. Em 742 sufocou revoltas na Aquitânia a Alemânia e, no ano seguinte, guerreou com o Duque da Baviera. Pepino conjurou todas essas ameaças e em 747, com a decisão de Carlomano de ingressar no convento, tornou-se único regente dos francos. Em 751, com o apoio do papa Zacarias, depôs Childerico III e foi ungido rei pelo arcebispo Bonifácio.
O papado e Roma achavam-se então ameaçados pelo rei dos lombardos Astolfo, que sitiou a sede romana da Igreja. Em 753 o papa Estevão II foi forçado a exilar-se na França, onde realizou a segunda coroação de Pepino III como rei dos francos e declarou seus filhos, Carlos e Carlomano, herdeiros legítimos do Reino Franco. Pouco tempo depois Estevão II voltou a Roma escoltado por Pepino e seu exército, que forçaram Astolfo a restituir as propriedades do papa. Ante nova ofensiva lombarda em 756, Pepino tornou a invadir a Itália e infligiu mais uma derrota a Astolfo. Paulo I, que assumiu o papado após a morte de Estevão II, também contou com seu apoio. Pepino III morreu em Saint Denis, em 24 de setembro de 768, de volta de uma expedição à Aquitânia.
Pepino, cognominado o Breve, filho mais novo de Carlos Martel, nasceu por volta do ano 714. com a morte do pai em 741, herdou os morgados de Nêustria, Borgonha e Provença, enquanto seu irmão mais velho, Carlomano, ficava com a Austrásia, Alemânia e Turíngia. Desde 737, na verdade, nenhum soberano reinara sobre todos os francos, mas para manter a aparência da unidade merovíngea, os dois irmãos concordaram em ceder a coroa a Childerico III.
Antes mesmo de tornar-se monarca, Pepino teve de combater numerosos adversários, entre eles seu meio irmão Grifo, que rebelou-se contra ele em 741, logo após a morte de Carlos Martel. Em 742 sufocou revoltas na Aquitânia a Alemânia e, no ano seguinte, guerreou com o Duque da Baviera. Pepino conjurou todas essas ameaças e em 747, com a decisão de Carlomano de ingressar no convento, tornou-se único regente dos francos. Em 751, com o apoio do papa Zacarias, depôs Childerico III e foi ungido rei pelo arcebispo Bonifácio.
O papado e Roma achavam-se então ameaçados pelo rei dos lombardos Astolfo, que sitiou a sede romana da Igreja. Em 753 o papa Estevão II foi forçado a exilar-se na França, onde realizou a segunda coroação de Pepino III como rei dos francos e declarou seus filhos, Carlos e Carlomano, herdeiros legítimos do Reino Franco. Pouco tempo depois Estevão II voltou a Roma escoltado por Pepino e seu exército, que forçaram Astolfo a restituir as propriedades do papa. Ante nova ofensiva lombarda em 756, Pepino tornou a invadir a Itália e infligiu mais uma derrota a Astolfo. Paulo I, que assumiu o papado após a morte de Estevão II, também contou com seu apoio. Pepino III morreu em Saint Denis, em 24 de setembro de 768, de volta de uma expedição à Aquitânia.
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